“Por isso não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia ... não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” 2a Coríntios 4:16,18
“... que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior...” Efésios 3:16
“... que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior...” Efésios 3:16
1a Parte
O HOMEM INTERIOR E O HOMEM EXTERIOR
A alma humana desenvolve suas atividades conscientes em duas dimensões, uma interna e outra externa, para as quais se voltam as suas faculdades: pensamento, cognição, sentimentos, vontade. (1)
A dimensão interna diz respeito a sua autoconsciência, o seu eu presente a si mesmo, o que “somos” momento a momento. Estamos sempre conscientes de nós mesmos, de nossos sentimentos, vontades e pensamentos.
A externa se refere às atividades, realizações, problemas, aspirações, relacionamentos que ocorrem no ambiente em que nos encontramos. Estamos sempre conscientes do mundo que nos cerca, de estarmos imersos numa “realidade” exterior a nós com a qual temos que lidar.
A todo momento, olhamos simultaneamente para ambas essas dimensões. Nossa alma flutua continuamente entre o nosso mundo interior e o mundo exterior, o presente, as lembranças do passado e as possibilidades do futuro, na busca de suprir suas necessidades fundamentais.
Somos, no entanto, fortemente atraídos pela vida exterior, para a qual apelam nossos sentidos físicos e para a qual nos impulsionam nossas ansiedades, temores e expectativas. Assim, pode acontecer que nossa alma esteja constantemente “ausente de casa”, isto é, fora de contato com o seu mundo interior, isto é, com sua verdadeira identidade.
Vivemos num mundo de imagens, sons, sensações, pressões, desafios, necessidades, tentações, aparências. Nossa alma passa a maior parte do tempo e investe a maior parte de sua energia vital em atividades “externas”, vagando no mundo das possibilidades, envolvida com ansiedades, temores, aspirações, desejos etc.
Há, assim, um grande desgaste emocional e espiritual na busca de uma “realidade” que nunca está lá, que não podemos alcançar e que não é capaz de suprir nossas necessidades mais fundamentais.
É um desgaste do “homem exterior” que não produz, todavia, renovação do “homem interior”, ao contrário, este também se enfraquece com o desânimo e desesperança.
Há um mandamento da lei moral de Deus freqüentemente esquecido, ignorado mesmo, pelos cristãos modernos. “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho...”
Essa não é uma mera recomendação do Senhor para nosso conforto e bem-estar, nem um preceito ritualista. É uma ordem de Deus que desafia e confronta nosso ativismo, nossa cobiça, nossa busca de nossos próprios interesses, nosso egoísmo e principalmente nossa falta de confiança na bondosa providência de Seu Amor.
Nós temos uma enorme dificuldade de parar, de descansar, porque vivemos numa sociedade na qual o fazer define o ser. Enquanto estamos envolvidos em algum “fazer”, encontramos sentido para a vida e assumimos uma identidade perante os outros. Mas quando não estamos “fazendo” algo nos deparamos com um vazio, um silêncio e uma falta de significado que nos assombram.
No entanto, somente quando paramos e descansamos, quando nos libertamos das externalidades da vida material e das sensações que nossos sentidos nos trazem a todo momento, é que temos a oportunidade de um verdadeiro com o “ser”, nosso ser pessoal e o Ser Infinito que nos chama a uma comunhão com Ele.
O ativismo moderno, que contamina também os cristãos, muitas vezes envolvidos em mega organizações, com mega orçamentos e mega projetos, já foi chamado de a “heresia da ação”, quando pretende transformar o mundo por essa via, esquecendo-se de que a igreja deve ter como primeiro alvo a santidade e o Reino de Deus.
O fato é que o homem moderno teme profundamente o silêncio e a solitude. Prefere manter-se distraído e alienado de si mesmo o maior tempo possível, enchendo-se de sensações, desafios, sons, imagens, prazeres, projetos e, assim, não enfrentar aquelas perguntas fundamentais que fatalmente lhe ocorrerão nos momentos de quietude e de reflexão.
Nossa civilização tecnológica, mais do qualquer outra n história, é pródiga em fornecer, de modo praticamente ininterrupto, tais distrações para ocupar os sentidos e entorpecer a alma.
Desse modo, ficamos a maior parte do tempo “ausentes” de nosso ser verdadeiro e profundo, não rotulado e não definido por suas atividades nem pelo tempo.
O mundo físico “exterior” é caótico, perigoso e cheio de “aflições”, tanto quanto de atrativos e seduções. Também é menos seguro e objetivo do que nossos sentidos parecem nos informar. O que se projeta em nossa mente são sensações, percepções e informações filtradas pela nossa limitada capacidade de ver, de ouvir, de sentir, de perceber e de apreender.
Os mundos não físicos que nós criamos com nossos sonhos, fugas, medos e fantasias, também “exteriores” a nosso ser interior, são igualmente confusos, aflitivos e enganosos.
Tanto o mundo físico quanto os mundos de sonhos são ilusões de nossos sentidos e de nossa mente. Eles não são a Realidade, mas apenas aproximações dela, representações parciais, eventualmente distorcidas, eventualmente belas, mas que não podem nos levar a um encontro verdadeiro conosco mesmo e com a Vida.
Por outro lado, temos muitas dificuldades em buscar interiormente o sentido para nossa vida, o silêncio e a nossa identidade essencial, pois tememos encontrar aí um grande vazio, perguntas que não respondemos, esperança que não temos, uma inquietação (angústia) permanente de viver.
Ocorre que quando nossa vida é, desse modo, orientada pelo “exterior, voltada para essa dimensão, ela perde seu contado com sua origem, com sua fonte e não consegue encontrar “fora” nada que de fato a satisfaça.
Muita debilidade espiritual e doença de alma tem sua origem na desconexão entre o homem exterior e o interior, no enfraquecimento deste último e no superdimensionamento das atividades periféricas em detrimento de uma busca efetiva de fortalecimento espiritual.
Essa tensão “interior”/”exterior” é, assim, num sentido mais profunda do que aquela “pecado”/”santidade”, pois podemos tanto ter uma vida “espiritual” guiada pelo “exterior” quanto pelo “interior”.
A questão é saber como conectar nosso ser interior com as fontes da Vida, com a Realidade, isto é, com o próprio Deus, e a partir dessa união fluir para uma existência verdadeira e significativa, que possa ordenar e harmonizar essas duas dimensões.
Toda nossa atividade exterior será inútil, desgastante, doentia e potencialmente pecaminosa se não for orientada a partir do interior.
Somente quando nossos pensamentos, sentimentos e vontades estão ordenados, purificados, transformados e guiados pelo Espírito que “habita dentro de nós” é que podemos ter uma vida saudável e significativa.
Quando falamos em “ordenar” a vida de alguém, ou a nossa própria, o que primeiro nos vem à mente são exterioridades, como o cumprimento dos mandamentos, a observância de um padrão de santidade nos relacionamentos, nas várias áreas da vida etc.
Ainda quando falamos em ordenar o “caráter”, focamos muito em exterioridades, como confessar pecados, não mentir, fazer o bem etc.
No entanto, é do interior que flui o poder transformador do Espírito Santo. É lá que a vida verdadeira é recebida e é de lá que ela é transmitida.
Mesmo procurando viver em santidade, podemos nos desgastar, nos frustrar grandemente com tensões e contradições e colher poucos frutos se não tivermos uma vida gerada e guiada a partir do interior.
Nossa “agenda” deve ser governada por nossa comunhão íntima com Deus, e não o contrário.
O Senhor disse que viria fazer morada “dentro” de nós pelo Espírito Santo. Ele é o gerador, criador e sustentador da vida. O propósito da existência de todo ser criado é estar unido a Ele.
É do interior que fluem os rios de água vida, é lá que o Espírito nos vivifica, comunica o amor de Deus, intercede por nós, nos consola e nos transforma, produzindo Seu fruto.
O fortalecimento do homem interior se dá pela habitação de Cristo no coração, pela fé. Acontecendo isso, temos revelação do amor de Deus e podemos ser tomados de sua plenitude.
Quando nossa vida é gerada, dinamizada e dirigida a partir de seu verdadeiro centro, que é a união de nossa alma com Seu Criador, ainda que soframos desgastes oriundos de nossa existência neste mundo, somos renovados interiormente.
Na parte seguinte, vamos explorar alguns textos bíblicos que destacam a importância, a natureza e a precedência da vida interior para uma comunhão efetiva, profunda e transformadora com Deus.
(1) Watchman Nee e outros identificam o "homem exterior" com a alma. Creio não haver fundamento bíblico para isso, pois no NT a "alma" refere-se, sempre, à vida interior do homem, seus pensamentos, sentimentos e vontades, equivalendo a "coração", "mente" e mesmo "vida". Sobre a expressão "homem interior", veja-se "Efésios, Introdução e Comentário", de Francis Foulkes, ed. Vida Nova/Mundo Cristão.
Fernando Sabóia Vieira
ALGUMAS LEITURAS SUGERIDAS
- Thomas Merton, “Homem Algum é uma Ilha”, cap. 12, “Recolhimento”;
- Thomas Merton, “Recolhimento”, em www.baudofernando.blogspot.com;
- Madame Guyon, “Mortificação”, em www.baudofernando.blogspot.com;
- Fernando Sabóia, Meditação e Contemplação, em www.baudofernando.blogspot.com;
- A W Tozer, “A Procura de Deus”, cap. 1;
- Evelyn Underhill, “A Vida de Oração e Adoração”, em www.baudofernando.blogspot.com.
///fsv
A dimensão interna diz respeito a sua autoconsciência, o seu eu presente a si mesmo, o que “somos” momento a momento. Estamos sempre conscientes de nós mesmos, de nossos sentimentos, vontades e pensamentos.
A externa se refere às atividades, realizações, problemas, aspirações, relacionamentos que ocorrem no ambiente em que nos encontramos. Estamos sempre conscientes do mundo que nos cerca, de estarmos imersos numa “realidade” exterior a nós com a qual temos que lidar.
A todo momento, olhamos simultaneamente para ambas essas dimensões. Nossa alma flutua continuamente entre o nosso mundo interior e o mundo exterior, o presente, as lembranças do passado e as possibilidades do futuro, na busca de suprir suas necessidades fundamentais.
Somos, no entanto, fortemente atraídos pela vida exterior, para a qual apelam nossos sentidos físicos e para a qual nos impulsionam nossas ansiedades, temores e expectativas. Assim, pode acontecer que nossa alma esteja constantemente “ausente de casa”, isto é, fora de contato com o seu mundo interior, isto é, com sua verdadeira identidade.
Vivemos num mundo de imagens, sons, sensações, pressões, desafios, necessidades, tentações, aparências. Nossa alma passa a maior parte do tempo e investe a maior parte de sua energia vital em atividades “externas”, vagando no mundo das possibilidades, envolvida com ansiedades, temores, aspirações, desejos etc.
Há, assim, um grande desgaste emocional e espiritual na busca de uma “realidade” que nunca está lá, que não podemos alcançar e que não é capaz de suprir nossas necessidades mais fundamentais.
É um desgaste do “homem exterior” que não produz, todavia, renovação do “homem interior”, ao contrário, este também se enfraquece com o desânimo e desesperança.
Há um mandamento da lei moral de Deus freqüentemente esquecido, ignorado mesmo, pelos cristãos modernos. “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho...”
Essa não é uma mera recomendação do Senhor para nosso conforto e bem-estar, nem um preceito ritualista. É uma ordem de Deus que desafia e confronta nosso ativismo, nossa cobiça, nossa busca de nossos próprios interesses, nosso egoísmo e principalmente nossa falta de confiança na bondosa providência de Seu Amor.
Nós temos uma enorme dificuldade de parar, de descansar, porque vivemos numa sociedade na qual o fazer define o ser. Enquanto estamos envolvidos em algum “fazer”, encontramos sentido para a vida e assumimos uma identidade perante os outros. Mas quando não estamos “fazendo” algo nos deparamos com um vazio, um silêncio e uma falta de significado que nos assombram.
No entanto, somente quando paramos e descansamos, quando nos libertamos das externalidades da vida material e das sensações que nossos sentidos nos trazem a todo momento, é que temos a oportunidade de um verdadeiro com o “ser”, nosso ser pessoal e o Ser Infinito que nos chama a uma comunhão com Ele.
O ativismo moderno, que contamina também os cristãos, muitas vezes envolvidos em mega organizações, com mega orçamentos e mega projetos, já foi chamado de a “heresia da ação”, quando pretende transformar o mundo por essa via, esquecendo-se de que a igreja deve ter como primeiro alvo a santidade e o Reino de Deus.
O fato é que o homem moderno teme profundamente o silêncio e a solitude. Prefere manter-se distraído e alienado de si mesmo o maior tempo possível, enchendo-se de sensações, desafios, sons, imagens, prazeres, projetos e, assim, não enfrentar aquelas perguntas fundamentais que fatalmente lhe ocorrerão nos momentos de quietude e de reflexão.
Nossa civilização tecnológica, mais do qualquer outra n história, é pródiga em fornecer, de modo praticamente ininterrupto, tais distrações para ocupar os sentidos e entorpecer a alma.
Desse modo, ficamos a maior parte do tempo “ausentes” de nosso ser verdadeiro e profundo, não rotulado e não definido por suas atividades nem pelo tempo.
O mundo físico “exterior” é caótico, perigoso e cheio de “aflições”, tanto quanto de atrativos e seduções. Também é menos seguro e objetivo do que nossos sentidos parecem nos informar. O que se projeta em nossa mente são sensações, percepções e informações filtradas pela nossa limitada capacidade de ver, de ouvir, de sentir, de perceber e de apreender.
Os mundos não físicos que nós criamos com nossos sonhos, fugas, medos e fantasias, também “exteriores” a nosso ser interior, são igualmente confusos, aflitivos e enganosos.
Tanto o mundo físico quanto os mundos de sonhos são ilusões de nossos sentidos e de nossa mente. Eles não são a Realidade, mas apenas aproximações dela, representações parciais, eventualmente distorcidas, eventualmente belas, mas que não podem nos levar a um encontro verdadeiro conosco mesmo e com a Vida.
Por outro lado, temos muitas dificuldades em buscar interiormente o sentido para nossa vida, o silêncio e a nossa identidade essencial, pois tememos encontrar aí um grande vazio, perguntas que não respondemos, esperança que não temos, uma inquietação (angústia) permanente de viver.
Ocorre que quando nossa vida é, desse modo, orientada pelo “exterior, voltada para essa dimensão, ela perde seu contado com sua origem, com sua fonte e não consegue encontrar “fora” nada que de fato a satisfaça.
Muita debilidade espiritual e doença de alma tem sua origem na desconexão entre o homem exterior e o interior, no enfraquecimento deste último e no superdimensionamento das atividades periféricas em detrimento de uma busca efetiva de fortalecimento espiritual.
Essa tensão “interior”/”exterior” é, assim, num sentido mais profunda do que aquela “pecado”/”santidade”, pois podemos tanto ter uma vida “espiritual” guiada pelo “exterior” quanto pelo “interior”.
A questão é saber como conectar nosso ser interior com as fontes da Vida, com a Realidade, isto é, com o próprio Deus, e a partir dessa união fluir para uma existência verdadeira e significativa, que possa ordenar e harmonizar essas duas dimensões.
Toda nossa atividade exterior será inútil, desgastante, doentia e potencialmente pecaminosa se não for orientada a partir do interior.
Somente quando nossos pensamentos, sentimentos e vontades estão ordenados, purificados, transformados e guiados pelo Espírito que “habita dentro de nós” é que podemos ter uma vida saudável e significativa.
Quando falamos em “ordenar” a vida de alguém, ou a nossa própria, o que primeiro nos vem à mente são exterioridades, como o cumprimento dos mandamentos, a observância de um padrão de santidade nos relacionamentos, nas várias áreas da vida etc.
Ainda quando falamos em ordenar o “caráter”, focamos muito em exterioridades, como confessar pecados, não mentir, fazer o bem etc.
No entanto, é do interior que flui o poder transformador do Espírito Santo. É lá que a vida verdadeira é recebida e é de lá que ela é transmitida.
Mesmo procurando viver em santidade, podemos nos desgastar, nos frustrar grandemente com tensões e contradições e colher poucos frutos se não tivermos uma vida gerada e guiada a partir do interior.
Nossa “agenda” deve ser governada por nossa comunhão íntima com Deus, e não o contrário.
O Senhor disse que viria fazer morada “dentro” de nós pelo Espírito Santo. Ele é o gerador, criador e sustentador da vida. O propósito da existência de todo ser criado é estar unido a Ele.
É do interior que fluem os rios de água vida, é lá que o Espírito nos vivifica, comunica o amor de Deus, intercede por nós, nos consola e nos transforma, produzindo Seu fruto.
O fortalecimento do homem interior se dá pela habitação de Cristo no coração, pela fé. Acontecendo isso, temos revelação do amor de Deus e podemos ser tomados de sua plenitude.
Quando nossa vida é gerada, dinamizada e dirigida a partir de seu verdadeiro centro, que é a união de nossa alma com Seu Criador, ainda que soframos desgastes oriundos de nossa existência neste mundo, somos renovados interiormente.
Na parte seguinte, vamos explorar alguns textos bíblicos que destacam a importância, a natureza e a precedência da vida interior para uma comunhão efetiva, profunda e transformadora com Deus.
(1) Watchman Nee e outros identificam o "homem exterior" com a alma. Creio não haver fundamento bíblico para isso, pois no NT a "alma" refere-se, sempre, à vida interior do homem, seus pensamentos, sentimentos e vontades, equivalendo a "coração", "mente" e mesmo "vida". Sobre a expressão "homem interior", veja-se "Efésios, Introdução e Comentário", de Francis Foulkes, ed. Vida Nova/Mundo Cristão.
Fernando Sabóia Vieira
ALGUMAS LEITURAS SUGERIDAS
- Thomas Merton, “Homem Algum é uma Ilha”, cap. 12, “Recolhimento”;
- Thomas Merton, “Recolhimento”, em www.baudofernando.blogspot.com;
- Madame Guyon, “Mortificação”, em www.baudofernando.blogspot.com;
- Fernando Sabóia, Meditação e Contemplação, em www.baudofernando.blogspot.com;
- A W Tozer, “A Procura de Deus”, cap. 1;
- Evelyn Underhill, “A Vida de Oração e Adoração”, em www.baudofernando.blogspot.com.
///fsv
Fernando,
ResponderExcluirComo já havia comentado contigo em outra ocasião, esta é também uma prática que durante muito tempo tentei, porém, sempre fui muito deficiente.
Mas, continuava tentando por sempre achar que ela fosse muito importante para ser desprezada. Como você coloca:
"Toda nossa atividade exterior será inútil, desgastante, doentia e potencialmente pecaminosa se não for orientada a partir do interior.
Somente quando nossos pensamentos, sentimentos e vontades estão ordenados, purificados, transformados e guiados pelo Espírito que “habita dentro de nós” é que podemos ter uma vida saudável e significativa."
De uns tempos para cá, finalmente, consegui alguma coisa, por mínima que seja. E é simplesmente maravilhoso ter estes momentos de meditação e contemplação!
Prossigamos em praticar a presença de Deus, o Senhor mesmo é o maior tesouro que podemos almejar!