“Se o poeta cristão o for realmente, se ele possuir uma vocação para manifestar a outros os mistérios insondáveis do amor de Cristo, deve, então, fazê-lo no Espírito de Cristo. E sua “manifestação do Espírito” não somente brota de uma espécie de intuição contemplativa do mistério do Cristo, mas lhe é dada em seu proveito. Assim, há de aprofundar sua união com Cristo.
O poeta e artista cristão é alguém que cresce, não apenas por meio de sua contemplação, mas também por sua declaração aberta da misericórdia de Deus.
Se está claro que ele é chamado a dar testemunho de Deus, pode dizer com São Paulo: “Ai de mim se não pregar o Evangelho.” Ao mesmo tempo, deve ele sempre lembrar-se de que os dons invisíveis e mais espirituais são infinitamente maiores do que sua arte e, se for chamado a fazer uma opção exclusiva de uma ou de outra coisa, deve saber como sacrificar sua arte.”
Thomas Merton, “Poesia e Contemplação”.
O poeta e artista cristão é alguém que cresce, não apenas por meio de sua contemplação, mas também por sua declaração aberta da misericórdia de Deus.
Se está claro que ele é chamado a dar testemunho de Deus, pode dizer com São Paulo: “Ai de mim se não pregar o Evangelho.” Ao mesmo tempo, deve ele sempre lembrar-se de que os dons invisíveis e mais espirituais são infinitamente maiores do que sua arte e, se for chamado a fazer uma opção exclusiva de uma ou de outra coisa, deve saber como sacrificar sua arte.”
Thomas Merton, “Poesia e Contemplação”.
Creio que ao sacrificar a sua arte o poeta, o fotografo, o músico ou qualquer outro poeta que ame a Cristo, deve dizer como Paulo no falou:
ResponderExcluirSim, deveras CONSIDERO TUDO COMO PERDA, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as CONSIDERO COMO REFUGO, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé (Fp 3.8-10).
A nossa arte não pode em tempo algum ofuscar a Cristo. O que produzimos deve sim apontar àquele que abriu mão de sua glória por nossa causa.
Obrigado Fernando por esta citação de Merton.