Filhos da
Luz
Fernando
Saboia Vieira
Bsb, fev
2020, AD
Gênesis 1:3
Salmo 33:9
Hebreus 11:3
Gênesis 3:8-12
Ouvi a tua voz ... estava nu... tive
medo ... me escondi
·
Tudo foi criado
pela Palavra
Ao fazer o homem à Sua própria imagem e
semelhança, Deus introduziu na Criação deste nosso mundo um elemento peculiar
que foi a possibilidade de diálogo interpessoal entre Ele e suas criaturas
humanas, e destas entre si. Vale dizer, Ele criou, a par do mundo físico, um
mundo pessoal, relacional.
Adão e Eva conversavam com Deus e conversavam entre
eles. Nessas conversas fluía o logos,
a palavra viva de Deus que veiculava sua vontade, seu poder, seu caráter e seu
amor, que dera origem a tudo e que mantinha tudo em harmonia com a natureza e o
propósito do Criador.
A Palavra que criara todas as coisas continuava
fluindo, comunicando e sustendo a vida na Criação, com a participação do homem.
Diferentemente do restante da Criação, os seres
humanos eram livres para aderir a esse diálogo e a ele responder com suas
potencialidades pessoais e suas escolhas.
·
Diálogos
interrompidos
Com a Queda, o homem rompe esse diálogo, ao deixar
de atender à Palavra do Criador para dar ouvidos a outras palavras. As
consequências dessa quebra no fluxo de comunicação são incomensuráveis. Uma barreira
imensa se ergue entre Deus e o homem e entre os homens.
Essa ruptura atinge até mesmo a natureza, pois a
raça humana deixa de ser cooperadora do Pai no cuidado com o Planeta e passa a
ter uma relação de oposição com o meio ambiente que se lhe torna hostil.
As folhas de figueira representam a tomada de
consciência da própria nudez do homem sob o estigma da culpa e da vergonha, com
a tosca tentativa de esconder a própria pessoa.
Desde então, criamos personagens de nós mesmos para
nos relacionarmos conosco mesmos, com Deus e com as pessoas, ficando a pessoa
que somos em essência e natureza escondida, distorcida, quebrada. Vivemos em
busca de uma identidade perdida, de um sentido pessoal para a existência, da
Imago Dei quebra, da glória da qual decaímos.
As vestimentas de pele providenciadas por Deus
apontam para o fato de que o caminho da retomada do diálogo dependerá de
condições estabelecidas pelo próprio Criador e envolverá sacrifício e dor. As identidades
que construímos cultural e socialmente aprofundam o sentimento de vazio uma vez
que não podem atingir a essência do nosso drama.
Logo em seguida, na História Sagrada, vemos os
danos da quebra desse diálogo: expulsão do Éden, homicídios, conflitos entre
homens e mulheres, conflitos entre os homens, a confusão de Babel.
·
Drama humano
Está aí configurado, em breves linhas, o drama
humano: a fuga da presença do Criador e, paradoxalmente, a busca por essa
presença. A fuga de si mesmo e dos outros e, paradoxalmente, a dependência do
encontro com os outros e consigo mesmo para ser pessoa. A vida, então,
transcorre sempre numa penumbra, entre trevas e luz, sempre somos atraídos e
repelidos, expostos e escondidos.
·
Interposições no
relacionamento com Deus e com os outros
Desde a Queda, não mais podemos conversar
diretamente com Deus. O pecado criou uma barreira e impôs a necessidade de
intermediários para que a Palavra possa de algum modo fluir. De Sua parte, Deus
estabeleceu os preceitos e os ritos por meio dos quais sua Presença seria
possível no meio do povo, com a expiação dos pecados e uma adoração genuína.
Os homens, por sua vez, inventaram seus cultos e
religiões para lidar com a culpa e com sua necessidade de transcendência,
muitas vezes marcados pelo formalismo, pela hipocrisia e pela busca de poder
sobre os demais.
Como vemos na história do povo de
Israel, também na Igreja nos deparamos com a tentação de criarmos personagens em
nosso relacionamento com Deus e com os outros.
Lembramos Santo Agostinho: “É mais fácil fingir virtudes do que possuí-las. Por isso o mundo está
cheio de farsantes”.
A questão é que os personagens que construímos, com
seus jargões, frases feitas, dogmas e doutrinas maquinalmente repetidos e
comportamentos formais, sempre adequados e prescritos em alguma regra, eles nos
desconstroem como pessoas, nos distorcem, nos anulam, nos adoecem. Impedem o
fluir da Palavra, do diálogo criador, sustentar e direcionar de Deus.
Se, de fato, desde a Queda, personagens
são inevitáveis, dada nossa incapacidade de nos conhecermos perfeitamente a nós
mesmos e de nos expormos completamente, esses personagens não podem ser
disfarces, máscaras de hipocrisia, mas, sim, devem ser expressões válidas da
pessoa que de fato somos e expressarem o sentido de transformação na direção da
pessoa que devemos nos tornar à medida que a Imagem de Deus seja restaurada em
nós pelo Espírito Santo.
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus,
santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de benignidade, humildade,
mansidão, longanimidade. (Colossenses 3:12)
Deus nos chama a assumirmos uma nova
identidade apontando-nos as virtudes e qualidade de Seu próprio caráter que Ele
deseja formar em nós. Quando, por meio de escolhas conscientes, buscamos ser o
que Ele deseja que sejamos, nos reconectamos com o fluir da Palavra criadora e vamos
sendo transformados por Seu Espírito que atua em nós.
·
Deus toma as
iniciativas de reestabelecer o diálogo
Por seus profetas, Deus chamava Seu povo
continuamente para uma vida sincera de santidade e para um culto que fosse expressão
autêntica de adoração, rejeitando enfaticamente o formalismo e a hipocrisia:
Isaías 1:10-20; 29:13-16, Miquéias 6:6-8, Oséias 6:1-6, etc.
Na encarnação da Palavra, Deus oferece a
possibilidade de retomada do diálogo por meio de uma radical atitude de amor:
Ele nos envia seu próprio Filho esvaziado de Sua forma divina, nascido em
figura humana, para quebrar definitivamente a barreiras da inimizade que estava
erguida desde a Queda e, assim, romper o silêncio.
João 1:1-14
A Palavra
se fez carne e habitou entre nós ... a luz resplandece nas trevas ... a
verdadeira luz que ilumina a todo homem que vem ao mundo
A Palavra encarnada é a luz que transmite graça e
verdade e assim possibilita a comunicação entre Deus e os homens, transmitindo
a estes a Sua natureza e caráter.
Embora convidados ao diálogo, nem todos o aceitam,
uma vez que ele só pode acontecer na luz da verdade, da revelação sobre quem
somos nós, sobre quem é Deus e sobre quem nós fomos criados para ser; sobre
nosso pecado e Sua justiça; sobre nossa necessidade de salvação e sobre Sua
graça.
Vale dizer, é necessário que os refletores da
realidade se acendam sobre o palco e nossos personagens sejam despidos e
expostos em sua nudez e vacuidade, para que possamos ser pessoas de verdade e
viver vidas autênticas.
Aqueles, todavia, que amam a luz e dela se
aproximam são incluídos no fluir da Palavra que limpa, cura, regenera,
transforma.
Quando a Palavra se manifestou em graça e verdade,
os homens foram colocados num dilema: vir para o confronto da luz ou permanecer
nas trevas mantendo suas obras más ocultas.
Efésios 5:1-33
1ª aos
Tessalonicenses 5:5
Andai como
filhos da luz
Se antes fomos trevas, agora somos filhos da luz, e
devemos viver dessa maneira. Não compactuar com as obras das trevas, mas, antes
denunciá-las especialmente vivendo uma vida na verdade de Deus.
A luz, isto é, a verdade de Deus, tudo
manifesta e tudo expõe, manifestando as obras infrutuosas das trevas e
aprovando aquilo que é do agrado do Pai.
Vivemos numa geração repleta de
personagens, de perfis midiáticos, de dissimuladores, de adoradores de aparências.
E infelizmente boa parte da Igreja contemporânea está seduzida e influenciada
por ambiente que esmaga e adoece as pessoas.
1ª de João 1:5-10
Deus é luz,
e não há nele trevas nenhumas. Se dissermos que temos comunhão com ele e
andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.
Mas, se andarmos
na luz como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de
Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo pecado.
Se
dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em
nós.
Se confessarmos
os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda injustiça.
O fato de sermos pecadores não nos exclui, por si
só, da comunhão com Deus, mas, sim, o não andar na luz. Deus conhece a condição
do nosso coração e o Espírito Santo em nós nos sonda e revela as intenções e
ações. Estamos em um processo de sermos transformados “de glória em glória” na
“imagem da Sua glória”.
Não estamos sob o regime da lei, que trazia juízo e
condenação do mal, mas era incapaz de capacitar para o bem. Alcançados pela graça de Deus, toda a
natureza decaída é revelada e denunciada, e todo pecado encontra perdão no
sacrifício de Jesus, por meio do qual temos novamente acesso pai pelo “novo e
vivo caminho”.
O que o Senhor requer de nós é,
fundamentalmente, que não repliquemos o espírito do fariseu da parábola, mas
sim a humildade do publicano, para, dessa forma, encontrarmos graça,
misericórdia, perdão, cura e transformação.
Tiago 5:14-16
Confessai
uns aos outros os vossos pecados, e orai uns pelos outros para serdes curados.
Vemos nesse texto explicitada a relação entre
pecado, doença e condenação e entre perdão, cura e salvação, conhecida nas
Escrituras desde o Velho Testamento (Deuteronômio, Jeremias, Salmos).
O mundo quer uma cura sem salvação, sem
considerar a raiz moral dos conflitos que produzem enfermidades.
O caminho de acesso ao perdão, à cura e
à salvação é a confissão dos pecados, o andar na luz de Deus, para que possamos
ser alcançados por Sua graça.
Para a Igreja, é muitíssimo importante,
até mesmo crucial, que o andar na luz seja praticado também por meio da disciplina
da confissão fraternal dos pecados, por meio da qual podemos manter nossa
comunhão com Deus e uns com os outros.
Referimo-nos à confissão de pecados
concretos, específicos, que cometemos por ações e omissões, palavras e
pensamentos. A confissão uns aos outros facilmente podemos nos perder em nossas
fantasias religiosas, desenvolver um relacionamento superficial e hipócrita com
o Senhor e uns com os outros, não recebermos o fluxo de vida e transformação
que o Espírito pode nos proporcionar.
Ao invés de sermos luz para o mundo,
fenecemos, padecendo das mesmas enfermidades e misérias que acometem essa
geração “adúltera e pecadora”.
Em Vida em Comunhão, Dietrich Bonhoeffer escreve
sobre a necessidade e o poder da confissão fraternal na vida do discípulo. Sem
ela podemos permanecer no engano de uma comunhão piedosa na qual mantemos
nossas máscaras diante dos irmãos e não somos alcançados pela graça de Deus. Não
podemos nos ocultar de Deus e não devemos nos ocultar dos irmãos.
Se não andamos na luz com os irmãos, erguemos
barreiras no nosso relacionamento com Deus, pois Ele sempre na luz está. Por
meio da confissão fraternal podemos vir para a luz na nossa condição de
pecadores que somos para receber, na comunhão da Igreja, a misericórdia do Pai.
Bonhoeffer destaca a necessidade da confissão uns
aos outros para que possamos estar em comunhão, quebrando a solidão imposta
pelo pecado.
Segundo ele, “O pecado quer ficar a sós com a pessoa e afastá-la da comunhão. Quanto
mais solitária a pessoa, mais destruidor será o poder do pecado em sua vida. E
quanto mais profundo o envolvimento com o pecado, mais desesperadora a solidão.
O pecado faz questão de permanecer no anonimato. Ele teme a luz. Escondido na
escuridão do que não se verbaliza, ele intoxica todo o ser da pessoa”.
No entanto, “a
confissão dos pecados na presença do irmão cristão derruba os últimos redutos
da auto justificação”, e retira do pecado o poder de contaminar a pessoa e
de destruir a comunhão.
Para o autor, a confissão também nos
traz os benefícios e o poder da cruz, uma vez que ela ataca frontalmente a raiz
de todo pecado, que é a soberba. “A
confissão a um irmão é a mais profunda humilhação; machuca, torna-o pequeno,
abate a soberba horrivelmente”. “Na
confissão dos pecados concretos, o velho Adão tem uma morte vergonhosa, sob
dores horríveis, perante os olhos do irmão. Por essa humilhação ser tão amarga,
cremos sempre poder evitar a confissão diante dos irmãos”.
“Não
encontraremos a cruz de Cristo se não formos até onde ela pode ser encontrada,
a saber, na morte pública do pecador”. “Na
confissão, fazemos irromper a autêntica comunhão da crus de Jesus Cristo; nela aceitamos
a nossa cruz”.
É também na comunhão que se abre para
nós o caminho para uma nova vida. “Na
confissão, o cristão começa a abandonar o pecado. Está quebrado o seu domínio.
A partir daí o cristão alcança vitória sobre vitória”.
Na confissão fraternal alcançamos a
certeza de que não estamos nos iludindo conosco mesmos, se não estamos apenas
nos justificando e nos absolvendo a nós mesmos. “O irmão rompe o círculo da ilusão. Quem confessa seu pecado ao irmão
sabe que já não está lidando consigo mesmo e experimenta a presença de Deus na
realidade do outro”.
Recomendo fortemente a leitura desse
livro, escrito por Dietrich quando estava vivendo com um grupo de discípulos na
clandestinidade, perseguido pelos nazistas, nas mãos dos quais acabou martirizado,
em um campo de concentração, ao final da Segunda Guerra.
Na conversão e no chamado ao discipulado, temos um
encontro dramático com a luz de Deus, que nos leva ao arrependimento e à
rendição ao Seu Governo. Na vida da Igreja, somos chamados a experimentar a operação
contínua de Sua graça por meio da disciplina do andar na luz e da confissão
fraternal.
DIFICULDADES,
BARREIRAS E TENTAÇÕES
Andar na luz e confessar pecados não é algo que
flua naturalmente de nós. Por muitas gerações, fomos marcados pela construção
de personagens, frutos de nossa soberba, de nossos medos e fantasias, que
protegem nossa autoimagem diante dos homens e de Deus.
Somos movidos por fortes instintos de autopreservação,
de autoproteção, de independência e de busca de poder e de satisfação. Tememos
o julgamento e a rejeição que nos desconstituem como pessoas.
Carregamos culpas verdadeiras e sentimento de culpa
que nos atormentam e contaminam o coração e os relacionamentos. E, não há como
negar, nos apegamos fortemente ao pecado em algumas áreas da vida.
ARREPENDIMENTO E
RENOVAÇÃO DA MENTE
No arrependimento temos o primeiro
encontro verdadeiro conosco mesmos sob a luz divina, despidos de nossas
fantasias e personagens. Deus se revela maravilhoso e temível, produzindo em
nós temor e adoração.
Na vida com Deus, somos chamados a uma
experiência contínua da Presença de Deus, de Sua iluminação em todo o nosso
ser, que nos leva a sermos progressivamente transformados, pela renovação da
nossa mente, na Imagem daquele a quem nos oferecemos como sacrifício vivo,
santo e agradável.
CONCREÇÕES
·
Deus só pode
agir na luz. O que permanece nas sombras, no hermetismo, na hipocrisia, nas
fantasias dos personagens não é curado, não pode ser transformado na Imagem de
Deus, que só se projeta na pessoa por meio da contemplação. Continua a
intoxicar e a parasitar a alma e corpo, a devorar a pessoa.
·
Deus não lida
com personagens, mas apenas com pessoas. Quando ele trata com os personagens é
apenas para desconstituí-los e libertar a pessoa que eles escondem. Apenas Ele
conhece plenamente a pessoa.
·
Sem confissão
não há perdão e cura. A confissão fraternal é um importante meio de graça nesse
processo.
·
Terapia é
diferente de confissão. Não tem poder transformador da pessoa. Apenas pode
gerar conforto emocional e alguma mudança comportamental. As técnicas
psicoterapêuticas não lidam com os conflitos morais que estão na essência das
escolhas e experiências que nos definem.
·
Andar na luz
envolve mais do que confessar pecados específicos. Dar-se a conhecer. Expor
dramas, dúvidas, debilidades, necessidades, sonhos, desejos. Personalidade e
caráter. Habilidades e limitações.
·
Cuidado: não é
saudável buscar uma transparência absoluta. O segredo forma a pessoa. Não se
deve violar a intimidade. Aplica-se a relacionamentos entre pais e filhos,
cônjuges, irmãos na fé, pastores, líderes etc.
·
Converter-se
significa vir para a luz e enfrentar a realidade/verdade sobre si mesmo e sobre
sua condição diante de Deus e dos homens.
·
Quem quer ser
perdoado, curado e transformado deve vir para a luz, confessar os seus pecados
e dar-se a conhecer. Quanto mais sincera
e profundamente fizer isso, mas terá a Presença habitando e santificando seu
homem interior.
·
Busca de um
confessor. Ambiente para falar.
·
Ser um
confessor. Condição pessoal para ouvir.
·
O diálogo entre
os seres humanos só é possível quando o diálogo pessoal com Deus é
restabelecido.
PERIGOS DE UMA
VIDA NÃO AUTÊNTICA
- Espirituais
(morais): Conflitos, culpas, vícios. Contaminação do coração. Mentiras,
enganos. Frustrações. Quebras da personalidade e do caráter. Ação do Inimigo
como acusador.
- Relacionais:
Contaminação dos relacionamentos, perda de comunhão, de identidade, de
experiência do amor de Deus. Conflitos, discórdias, iras, violência.
- Mentais e
físicos: Adoecimento da alma e do corpo pela má consciência e pela culpa de
conflitos morais não resolvidos (Salmo 32).
FRUTOS DE UMA
VIDA NA LUZ
- Paz com Deus, consigo mesmo, com os homens, com a
vida.
- Contentamento, experiência da suficiência de
Deus.
- Confiança, pureza de consciência, certeza do amor
de Deus.
- Esperança.
- Comunhão com Deus.
- Comunhão com os irmãos.
“Lâmpada para
meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho”.
“Como poderá o
jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra.”
“Examine-se o homem a si mesmo”, recomenda o Apóstolo.
Uma excelente maneira de fazermos isso é meditando na Palavra, que é luz, para
sermos confrontados por ela.
Destacamos nos textos a seguir vários vícios,
pecados, tentações e debilidades de alma contra as quais devemos nos precaver e
combater por meio da confissão.
Filipenses 2:1-11
·
Partidarismo,
vanglória;
·
Interesse
pessoal, os próprios interesses;
·
Considerar-se
superior aos outros.
Gálatas 13-26
·
Imoralidade
sexual, impureza, lascívia;
·
Idolatria,
feitiçarias;
·
Inimizades,
rixas, ciúmes, iras, invejas;
·
Discórdias,
divisões, facções;
·
Bebedices,
orgias.
Efésios 4:25 a 5:5
·
Mentira;
·
Ira, indignação,
amargura, gritaria;
·
Palavras sujas,
linguagem grosseira, tola, indecente;
·
Furtos, avareza;
·
Imoralidade
sexual, impureza.
Colossenses 3:5-17
·
Imoralidade
sexual, impureza, paixões lascivas, maus desejos;
·
Ira, indignação;
·
Avareza;
·
Maldade;
·
Mentira,
linguagem obscena, blasfêmia.
Brasília, fevereiro de 2020, AD.
Fernando Saboia Vieira