O Trovador
Escrevo cartas a ninguém
Lançadas ao mar e ao vento
Faço versos que não rimam
Sobre beleza e desalento
Componho canções silenciosas
Cantadas nos mundos que invento
Conto histórias sem memórias
De luz e esperança no sofrimento
Palavras sem destino
Em frases alucinadas
Sentimentos intensos
Em almas caladas
Meu ofício, minha sina
Minha arte, minha jornada
Meu sentido, meu abrigo
Minha última morada
Fernando Saboia
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