Caros,
Um dia desses, Elsie, minha irmã, me deu um envelope com dois poemas que escrevi e entreguei a ela em 1980!! Ela tinha guardado a página arrancada do meu caderno, escrita à lápis, juntamente com a cópia passada a limpo com sua bela letra.
Preciosa lembrança, grande carinho.
Muito obrigado, Elsie.
Os versos são ingênuos e puros, como a nossa fé ainda recém abraçada naquele momento.
Oferta
Que
hei de oferecer ao meu Senhor?
Meus
olhos contemplam sua grandeza
E
minha mente considera a imensidão
Da
obra de sua mão.
Que
hei de lhe oferecer?
Desde
a simples e pequena erva
Até
as imensas e insondáveis galáxias
Tudo,
tudo é obra de seu poder...
Que
hei de lhe oferecer?
Sua
é a luz dos meus olhos
E
seu é o fogo que anima minha existência.
Dele
recebi a paz de sua guarda
E
o amor de sua geração.
Que
bem terei para lhe ofertar,
No
dia de sua visita?
Minha
própria vida ele me deu,
Livrando-me
do opróbrio
De
um nascimento na morte.
Que
hei, pois de lhe oferecer?
Antes,
quero apenas lhe devolver
Os
dons de seu amor
E
o fruto de sua misericórdia.
Pertencer
Sou
teu
Sou
teu porque tu me redimiste
Em
meio a uma sociedade injusta
Violenta
e perdida
Ungiste-me
com tuas lágrimas
E
lavaste-me com teu sangue,
Para
que eu pudesse me assentar
Diante
de tua face
À
mesa de teus escolhidos.
Por
isso, sou teu,
Me
fortaleço na tua força
E
guio-me na tua luz,
Tuas
palavras povoam meus lábios
E
o teu hálito anima minhas narinas.
O
teu Espírito é meu
Porquanto
eu sou teu,
Porquanto
tu me abençoaste
Segundo
a multidão de tuas misericórdias.
Fernando
Saboia Vieira
13/03/80
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