Aos companheiros de jornada em busca da vida interior,
Algumas Reflexões sobre a Paz
1) É sua paz interior que ordena o mundo à sua volta ou é o caos exterior que
desordena o seu mundo interior?
2) Se você leva a guerra dentro de você, como vai encontrar paz por onde quer
que ande?
3) A paz não é a ausência de conflitos exteriores, aparentes, mas a harmonia
com a Realidade divina e invisível que tudo envolve.
4) Nossa paz não é nossa, mas a de Jesus. Assim, se Ele está em Paz, nós, n’Ele,
temos paz. Em qualquer circunstância podemos perguntar: o Senhor, por acaso,
perdeu Sua Paz? Se Ele não, nem nós, se estivermos n’Ele.
5) Jesus está no Trono e não está nervoso. Reina tranquilo. Posso olhar para
Ele e encontrar sossego no Seu governo soberano.
6) Os antigos diziam que o homem espiritual é como um lago de águas profundas.
Mesmo quando agitado em sua superfície pelas intempéries da vida, permanece
manso e sossegado no seu íntimo, em contato com a Presença que nele habita.
7) Paz não é uma condição de bem-estar psicológico ou emocional, mas uma
condição espiritual que depende apenas de nosso relacionamento com o Príncipe
da Paz.
8) A condição da paz interior é a
mansidão de coração. Os selvagens e os indomáveis vivem em guerra. Os mansos são
suavemente conduzidos às águas tranquilas.
9) A paz de Jesus é privilégio dos
humildes, dos que dependem totalmente do Senhor. Toda guerra e todo conflito se
alimenta da soberba, do orgulho, dos desejos inquietos e sempre insatisfeitos.
O humilde, o pobre de espírito, já entregou tudo, não tem nada a defender ou
reivindicar.
10) As guerras e conflitos
interiores só podem ter fim na cruz, que é a derrota cabal da minha carne e a
completa vitória de Deus. Só há paz na cruz, qualquer outro caminho mantém no
coração a semente da guerra.
Fernando Sabóia Vieira