quarta-feira, 11 de abril de 2012

As Fontes Interiores, em versão texto.

As Fontes Interiores

(Fernando Sabóia, Alexânia – Brasília, fevereiro de 2012, AD)


O QUE FLUI DO SEU INTERIOR?



JOÃO 4:13-14
JOÃO 7:37-39


Nesses textos do Evangelho, Jesus descreve a vida que Ele pode proporcionar como uma fonte que jorra para a vida eterna, como rios de água viva que fluem do interior. Entendemos pelo contexto que Ele se refere à atuação do Espírito Santo, que conduz à verdadeira adoração, isto é, a uma experiência contínua e profunda da Presença e do poder de Deus.
Água é elemento vital para nossa existência, tanto pelo aspecto fisiológico quanto de limpeza. Podemos, assim, pensar na vida espiritual usando a imagem de águas empoçadas, águas de cisternas e águas de poços profundos.

Águas empoçadas, acumuladas na superfície pela precipitação das chuvas, não são próprias para o consumo, pois se contaminam com as impurezas da terra e do ar. Dependendo das condições climáticas, ou apodrecem ou têm evaporação rápida.

As águas de cisternas são dependentes do regime de chuvas, por vezes abundantes, por vezes escassas. Nem sempre estão puras, uma vez que poder ser facilmente poluídas ou obstruídas.

Já as águas de poços profundos, que atingem o lençol freático, jorram abundantes, limpas, frescas, perenes. São alimentadas pelos rios que correm no coração da terra, livres de impurezas.

Jesus promete uma vida a ser comparada com rios de água viva, com fonte que jorra do interior. Não com águas empoçadas, não com águas de cisternas, mas com águas de poços profundos.
Ele, fala, assim, de um enchimento de “dentro para fora”, um fluir do interior, um jorrar para fora.
O enchimento de “fora para dentro” está relacionamento com a capacitação do Espírito Santo, com o revestimento de poder para a obra. O enchimento de “dentro para fora” diz respeito à transformação íntima produzida pela habitação de Deus em nós pelo Espírito. O primeiro é passageiro, pois está ligado a nossa existência e missão terrenas; o segundo é eterno, pois se refere a nossa existência e natureza espirituais.
O que flui do seu interior? Quando tudo está em silêncio, o que você ouve dentro de você? Quando não tem nenhuma necessidade, o que deseja? Quando é pressionado, provocado, como reage? O que vem do seu coração, fontes de vida ou de morte? Uma voz que convida à comunhão com Deus ou que induz ao pecado?
Você tem vivido de águas empoçadas, de águas de cisternas ou tem bebido de águas vivas, profundas, eternas?


 MATEUS 15:1-20
 PROVÉRBIOS 4:23


Jesus afirma que a contaminação do homem vem do seu interior, e não de agentes externos. Tudo o que vem de fora, ser for corretamente processado, não causa dano, pois as impurezas são eliminadas. O que vem de dentro, no entanto, se não for saudável, adoecerá a pessoa por inteiro, pensamentos, sentimentos, palavras ações.
Do coração, diz o Livro de Provérbios, procedem as fontes da vida. Por isso ele deve ser, acima de tudo, guardado, preservado, para que não sejam elas obstruídas nem poluídas.

Assim, podemos perguntar: o que flui do seu interior?


Fluem PAZ, CONFIANÇA, AMOR, ALEGRIA, CONTENTAMENTO e CORAGEM? Ou fluem ANSIEDADE, MEDO, TRISTEZA e PESSIMISMO?
De lá procedem a AMABILIDADE, BENIGNIDADE, BONDADE, PACIÊNCIA e TERNOS AFETOS?      Ou procedem a IMPACIÊNCIA, IRRITABILIDADE, GROSSERIA, AMARGURA e INVEJA?
      Das suas fontes interiores jorram PUREZA E SANTIDADE ou jorram IMPUREZA e PECADO?


A pergunta pelo que flui de dentro de você não é uma pergunta pelo o que você é naturalmente. Sabemos que, por natureza, somos maus e corrompidos, mas se já bebemos da água que Jesus dá, se cremos nEle, temos dentro de nós fontes, rios de águas vivas a jorrar. O poder do Espírito que habita em nós é maior do que o poder do pecado. Essa é a vitória de Jesus.
Essa operação interior do Espírito Santo dentro de nós deve ser nossa experiência mais profunda e mais transformadora. Ele quer comunicar Sua vida e Seu caráter, quer transformar nossos pensamentos, sentimentos, vontades, valores, tudo o que há em nós. Não apenas nossos comportamentos externos.

Mas qual tem sido o nível de sua experiência com Deus? Tem sido como águas empoçadas, formadas por chuvas passageira, poluídas com a terra, enlameadas?
Ou como águas de cisternas, ora puras, ora barrentas, ora doces, ora margas, ora abundantes ora escassas?
O que tem impedido você de ser pleno desse fluir de Deus? Como buscar essa vida interior com Deus? Como desobstruir essas fontes interiores para que as águas vivas possam jorrar?


Será que não temos ficado no nível dos comportamentos externos, das palavras pronunciadas e das atividades e não estamos deixando o Senhor nos tocar e transformar mais profundamente, em nossas intenções, vontades, pensamentos, caráter? Ficamos na superfície do que fazemos e não vamos ao âmago do que somos e do que devemos ser em Cristo?


 Na essência do propósito eterno de Deus está a regeneração do homem, uma nova humanidade com novo coração, nova mentalidade, novo pensar, novo sentir, novo querer, novo compreender. Uma nova realidade de vida interior.
O projeto de Deus não é os tornar pessoas melhores, mas NOVAS CRIATURAS. Não é superficial, não é apenas exterior - não é natural. É profundo, interior e sobrenatural – é espiritual. O ser pleno que Ele criou em Adão foi corrompido pelo pecado e restaurado plenamente em Jesus. É dessa nova vida e existência de que Jesus fala.
Isso implica não “apenas” cura, libertação e restauração, mas MUITO MAIS AINDA – uma nova maneira de ser e de existir, uma nova dinâmica de vida psicológica, emocional, intelectual, afetiva, completamente transformada pela Presença guiadora, reveladora, iluminadora do Espírito Santo.
O que é necessário para isso? Uma resposta inicial podemos já indicar dos seguintes textos do Evangelho de João:

João 4:13-13 – é preciso pedir ao Senhor a água viva que só Ele pode oferecer.
João 7:37-39 – crer é essencial para receber qualquer dom espiritual, pois implica compromisso e entrega de si mesmo.
João 14:21 – amar a Jesus e obedecer são condições para que o Senhor, por Seu Espírito, habite em nós.
João 17:7-12 – permanecer em Jesus, na palavra, nos mandamentos e no amor uns aos outros para.

        



SUPERFICIAIS OU PROFUNDOS COM DEUS?


Jeremias 2:13
Isaías 29:13-16
Isaías 57:14-21
Salmo 51
Salmo 25:14
Salmo 131
Provérbios 3:34


Os textos acima nos revelam atitudes que atraem Deus PARA DENTRO DE NÓS e atitudes que mantêm Deus DISTANTE DE NÓS. Podemos pensar nelas aos pares de antônimos:


. Sinceridade – Hipocrisia

. Quebrantamento – Altivez

. Humildade – Orgulho

. Fé – Incredulidade

. Confiança – Independência


Em Lucas 18:9-14 Jesus conta uma parábola reveladora da condição humana diante de Deus e de si mesmo, contrapondo um fariseu, cheio de si mesmo, de justiça própria e de desprezo pelo outro e um publicano, consciente de seu pequeno e sua indignidade. O desfecho da história não deixa dúvidas sobre quem obteve o favor de Deus.


“Todos os meus problemas começam com meu orgulho e só terminam quando me humilho” FSV


Ocorre que vivemos uma geração de imagens, mídias, sons, cores, luzes, gostos, sensações, preferências, perfis virtuais. Uma sociedade marcadamente sensual e hedonista, mercadológica, altiva, independente, confiante em si mesma, em suas técnicas e em suas soluções.
Por isso mesmo, esta é uma geração marcada pela superficialidade, pela efemeridade, pela falta de sentido, de significado e de identidade. Estamos construindo uma sociedade inabitável para seres humanos:


. Tecnologias e máquinas desumanas – tudo rápido demais, informações demais, exposição demais, aparências demais.

. Relacionamentos efêmeros, fúteis, precários.

. Valores inexistentes, desestruturação do mundo pessoal, psicológico, intelectual e emocional.

. Projetos de vida não humanos, focados no sucesso, na prosperidade material, na juventude e beleza eternas.


Há hoje um verdadeiro pânico da solitude e do silêncio. As pessoas estão sempre preenchendo seus sentidos com sons, imagens, conversas rasas pelo celular, internet, redes sociais etc. Não há espaço para reflexão, meditação, contatos pessoais significativos conosco mesmos, com os outros e com Deus.

Criamos códigos, meios e padrões de comportamento que refletem nosso dilema entre o desejo e a necessidade que temos de relacionamentos pessoais, de um lado, e o medo da rejeição e do vazio, de outro.

Essa superficialidade, efemeridade e artificialidade produz a perda de IDENTIDADE, de VALOR e de SENTIDO PESSOAL, sendo essa a causa profunda de nossas modernas enfermidades individuais e sociais.
IDENTIDADE, VALOR e SENTIDO PESSOAL (SIGNIFICADO) só se estabelecem no íntimo, na essência de quem somos. Lá descobrimos a crueza do nosso pecado (Salmo 51), mas também é lá que o Espírito Santo transmite nossa verdadeira IDENTIDADE DE FILHOS, o AMOR DO PAI, que nos dá valor como pessoa, sua NATUREZA DIVINA e seu PROPÓSITO ETERNO que nos dão SENTIDO E SIGNIFICADO (Romanos 5:5, 8:11-17, 26-30).

Essa identidade é essencialmente positiva. Deus está menos interessado nas coisas que temos que negar e renunciar do que naquilo que Ele quer gerar e produzir em nós. A morte na cruz só faz sentido na aurora da ressurreição.
Quando oramos, adoramos, servimos, falamos, fazemos a obra, ouvimos e anunciamos a Palavra não podemos perder a consciência de que o Senhor quer nos transformar profundamente. Ele não quer mudar apenas nossos comportamentos, palavras e ideias. Ele quer nos dar uma NOVA MENTE, um NOVO CORAÇÃO, um NOVO PENSAR, SENTIR, QUERER, NOVOS AFETOS e PERCEPÇÕES – uma natureza divina.

Nós, muitas vezes, tentamos “resolver a vida” nos níveis mais superficiais, mudando circunstâncias, comportamentos, discursos. Mas não é suficiente. Sabemos disso. Permanecemos vazios e distantes, ausentes. Apenas substituímos a agitação superficial do mundo por outra, que nos parece mais “espiritual”, mas que é, de fato, a mesma, porque focada em nós mesmos, e não em Deus.
Temos ser MAIS PROFUNDOS com o Senhor: é do INTERIOR que fluem os rios do Espírito Santo, é lá que Ele atua profundamente no nosso ser comunicando a vida de Jesus e a natureza de Deus.
Podemos pensar nessa atuação do Espírito em três níveis:

. O que eu faço, falo e sinto;

. O que eu sou;

. O que Jesus é em mim e eu sou nEle.

Por exemplo:

Posso dizer “eu menti” e tentar resolver tudo confessando e reparando o meu ato. No entanto, indo mais fundo, o Espírito me mostra que eu não apenas menti, mas que eu “sou” um mentiroso, que é algo entranhado no meu caráter. Buscando as fontes mais profundas de Deus em minha vida, encontro que Jesus, Ele é a Verdade e que Ele vive em mim. A verdade vive em mim pelo Espírito da verdade.  Assim, em Cristo, eu sou verdadeiro.

Lutamos muito por nossa santificação de “fora para dentro”, pela obediência, disciplina e sujeição para formar hábitos e procedimentos santos.
Esse movimento é IMPRESCINDÍVEL, mas NÃO É SUFICENTE!

Precisamos, igualmente, aprender a buscar a operação do poder de Deus que age de “DENTRO PARA FORA” – Efésios 3:14-21
O Espírito Santo nos transmite e comunica SOBRENATURALMENTE Sua natureza, virtude, santidade e poder. É por meio do Espírito Santo habitando dentro de nós que o Reino aí se instala (Lucas 17:20-21). Ele provoca em nós o ciclo vivificador e renovador descrito por Paulo em 2ª aos Coríntios 4:16-18. Ele nos torna “homens espirituais” (1ª aos Coríntios 2:12-16).

Em Lucas 13:22 Jesus menciona uma multidão de pessoas que mantiveram um relacionamento superficial com Ele. O conheciam de nome, de ouvir falar, de ver pelas praças, mas nunca se relacionaram de fato com Ele. Hoje há muitos assim. Adicionam Jesus no “Face”, O seguem no “Twitter”, “retuítam” Suas palavras, “curtem” suas “postagens”, são amigos dos seus amigos, mas não têm compromisso com Ele.
Esses poderão ser muito surpreendidos no Dia do Senhor!



EM BUSCA DAS FONTES INTERIORES


Usando a analogia com as águas, podemos pensar em três níveis de profundidade em nosso relacionamento com Deus, comparando com águas empoçadas, águas de cisternas e águas profundas.


ÁGUAS EMPOÇADAS


São águas acumuladas pelas chuvas. São rasas, poluídas, de rápida evaporação.
Nesse nível, pensamos em nossas atitudes exteriores, nossos comportamentos, nossos pensamentos, nossas palavras e nos nossos sentimentos e paixões naturais.
Podemos representar esse nível por frases como: “eu menti”, “eu me irei”, “eu invejei”, “eu pratiquei impureza”, “eu cobicei” etc.
Muitas vezes tentamos nos restringir a consertar nossas ações exteriores, confessando pontualmente os pecados evidentes e procurando mudar nosso comportamento, palavras etc.
Sem dúvida esses passos são necessários, mas o Espírito quer nos levar a um nível mais profundo de transformação.


ÁGUAS DE CISTERNAS


Essas são águas acumuladas em reservatórios também alimentados pelo regime de chuvas. Às vezes são abundantes, às vezes escassas. Num momento estão limpas, no outro podem estar poluídas.
Aqui estamos considerando nossas atitudes interiores, nossas convicções, compromissos e decisões – os valores, crenças e características que definem quem nós somos.
Quando chegamos a esse nível de profundidade com o Espírito Santo, dizemos: “eu sou mentiroso”, “eu sou iracundo”, “eu sou invejoso”, “eu sou impuro”, “eu sou cobiçoso” etc.
Esse é o mundo inconstante e muitas vezes contraditório da alma humana, capaz de abrigar sentimentos e valores elevados, mas também de se encher de vilania e de maldades.
Podemos ter medo de enfrentar quem nós somos e os dilemas da renúncia à própria imagem. Aqui pode operar fortemente o engano do pecado que produz o endurecimento do coração e nos impede de uma vida mais profunda com Deus. Não apenas isso, mas pode mesmo nos levar à ruína espiritual.
Sempre travamos uma luta com o orgulho. Sofremos a limitações de nossa natureza caída. Podemos ter a impressão de que é impossível experimentar mudança genuína.
Se esse fosse o ponto final da nossa jornada espiritual estaríamos em completo desespero. Mas não é assim! O Espírito Santo que habita em nós quer nos conduzir ainda mais para dentro, para mais fundo, até nos fazer encontrar os mananciais abundantes, os rios profundos que brotam do nosso interior, se já experimentamos a “água viva” que Jesus oferece e se cremos nEle.


ÁGUAS PROFUNDAS


            Essas fontes profundas estão em Cristo, em Sua vida em nós. D’Ele, que em nós habita, fluem os rios de água viva. Quando chegamos a esse nível, experimentamos o contentamento, a adoração, a intimidade com Ele.
            Agora dizemos: “Ele é a Verdade”, “Ele é manso”, “Ele é amor”, “Ele é santo” etc. Assim, podemos fazer a sequência: “eu minto”, “eu sou mentiroso”, mas “Ele é a Verdade” e Ele habita em mim e nEle eu sou verdadeiro. E, do meu interior, passa a fluir não a minha mentira, mas a Sua verdade.


AS PERFURATRIZES DE DEUS


            Nem sempre é fácil atingir os níveis mais profundos de espiritualidade. Á medida em que buscamos ser mais verdadeiros e mais íntimos de Deus podemos encontrar “solos rochosos” em nosso interior, difíceis de serem perfurados.   Esse é um trabalho do Espírito Santo em cada um de nós no qual Ele leva em consideração quem somos, nossa história pessoal, nossas fraquezas e debilidades.
            Podemos, no entanto, identificar alguns caminhos frequentemente usados por Deus para nos levar para mais perto do Seu propósito de nos fazer semelhantes a Jesus.


1)      O ministério do Espírito Santo e da Palavra, que nos levam à REVELAÇÃO do nosso pecado e de quem somos, à CONFISSÃO, necessária para o perdão e cura, à PROCLAMAÇÃO de quem Jesus é e de Sua obra na cruz, que gera fé e poder para a transformação de quem somos em quem Ele é, e à ADORAÇÃO, que faz fluir a vida espiritual por todo nosso ser e toda nossa existência.


2)      As disciplinas da ORAÇÃO, MEDITAÇÃO e CONTEMPLAÇÃO, que nos dão um acesso direto às fontes espirituais interiores e nos transformam (2ª aos Coríntios 3:12-18).


3)      A FÉ e OBEDIÊNCIA, indispensáveis para qualquer relacionamento e ação de Deus em nossas vidas e que abrem espaços para a ação do Espirito Santo.


4)      A busca da SANTIDADE PESSOAL e a VIDA DE SERVIÇO, que nos revelam o caráter e aprofundam a experiência com o Senhor.


5)      Os RELACIONAMENTOS, que nos levam a praticar as virtudes de Jesus e nos confrontam com nosso egoísmo.


6)      O AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO, o caminho sobremodo elevado, fruto final de toda obra do Senhor em nós.


7)      A MISERICÓRDIA E O PERDÃO, que continuamente revelam o coração de Deus e o nosso próprio, nos levando a uma experiência mais profunda com Sua graça transformadora.


8)      A RENÚNCIA que desobstrui nossa vida de tudo o que nos mantém longe dEle, proporcionando o encontro com o Senhor e desfrute do contentamento que Ele nos traz.


9)      A CONFIANÇA EM DEUS, que nos desafia constantemente a sossegar o coração e a esperar em Sua Providência, nos levando a uma percepção espiritual de tudo o que nos acontece.


10)  A DEPENDÊNCIA cotidiana, que desarraiga de nós a independência e a ilusão de podermos fazer algo sem Ele.



            Fernando Sabóia, Alexânia/Brasília, fevereiro de 2012, AD.

Um comentário:

  1. Fernando, reitero minha sugestão para que o texto seja mais explorado e transformado em livro. Está muito bom.

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