Provérbios 15
v. 12 “O escarnecedor não ama aquele que o repreende, nem se achegará aos sábios”
Vivemos numa geração de escarnecedores. A ridicularização, a exposição, grotesca, o assédio, a injúria, os ataques públicos à honra e à imagem das pessoas, em forma de escárnio, de piadas, de memes etc. se tornaram estratégias de promoção pessoal e de enriquecimento para muitos por meio das redes sociais e em eventos públicos de todos os tipos, inclusive religiosos.
Mesmo entre comunicadores e influenciadores que se identificam como cristãos há os que cedam ao caminho fácil do escárnio, da brincadeira maliciosa e da ridicularização de pessoas, por vezes disfarçados com algum discurso de espiritualidade e de denúncia do mal, para capturem seguidores e audiências em proveito dos próprios interesses.
Nas relações pessoais, o escárnio começa, não raro, em forma de brincadeira e de crítica bem-humorada, mas logo revela sua face maligna e produz danos pessoais que afrontam o amor e a graça de Jesus. Infelizmente muitos são feridos dessa maneira no meio da Igreja, que deveria ser o ambiente mais acolhedor e mais promovedor do amor.
Quando apoiamos, apreciamos, visualizamos e curtimos esse tipo de manifestação e, mais ainda, quando isso compartilhamos, mesmo em grupos restritos, estamos nos “assentando na roda dos escarnecedores”, nos tornando um deles.
Faz parte do amor que devemos aos próximos, presenciais ou virtuais, preservarmos sua honra e dignidade como pessoas criadas à imagem e semelhança de Deus, e buscarmos, de todas as maneiras, proclamar a eles o Reino e o chamado para que se tornem filhos do Pai Celestial. Especialmente em relação àqueles que percebemos tão longe do caminho da salvação.
Fernando
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